66ª edição do Congresso Estadual de Municípios entrou em seu terceiro dia
Em meio às ondas de calor, chuvas intensas, deslizamentos e outros desastres naturais, os desafios para a prevenção e mitigação de tragédias vivem uma escala que assola todo o estado de São Paulo.
Um ano após a chuva mais intensa já registrada na história do país – os 600 milímetros que castigaram São Sebastião em fevereiro de 2023 – a cidade tem se reconstruído, principalmente, com a mobilização de diversas entidades.
O trabalho da Defesa Civil se destaca com ações para minimizar os desastres. O tenente-coronel Rinaldo de Araújo Monteiro, chefe de gabinete da Casa Militar, afirmou que é um compromisso, não uma promessa, de levar a Defesa Civil aos poucos municípios paulistas que ainda não têm até o final do ano. “A Defesa Civil é como um seguro. O ideal é que você não use. Mas, se precisar, tem que abrir o sinistro”, comparou.
Monteiro ressaltou, ainda, que 7 mil vidas, entre agentes do órgão e também da comunidade, foram impactadas com treinamentos e simulados. Ele reforçou a ida do governador Tarcísio de Freitas a Ubatuba, no último domingo, após a tempestade que castigou a região, e o convênio firmado com a administração municipal para a construção de três pontes.
Carina Dolabella, chefe da assessoria de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade, declarou que é muito positivo trabalhar em uma secretaria que articula os setores, de forma a não limitar a atuação. Lembrou que a Semil tem uma política estadual de mudanças climáticas e que foi pioneira ao publicá-la em 2009. Agora, o momento é de modernização da governança com o conselho estadual de mudanças climáticas e o comitê gestor de mudanças climáticas.
Também participaram Filipe Antonio Marques Falcetta, pesquisador do IPT; Aparecido Wolff Barreiros, secretário nacional de Proteção e Defesa Civil – Sedec; Agostinho Ogura – geólogo e ex-pesquisador do IPT e Felipe Augusto, Prefeito de São Sebastião.