Incluir a iniciativa privada na administração de um bem ou serviço público é equivalente à desestatização. A desestatização pode se dar por meio de privatizações, concessões ou parcerias público-privadas, as famosas PPPs. Os projetos de desestatização demandam profissionais competentes com conhecimento aprofundado, sendo que a falta de gestores públicos especializados é um gargalo para o desenvolvimento e ampliação dos tipos contidos no modelo.

Entre as modalidades de desestatização, a privatização é aquele em que o bem é adquirido pela iniciativa privada, parcialmente ou em sua totalidade. O poder público pode permanecer como “sócio” e participar da fiscalização da provisão dos serviços e da qualidade dos mesmos. Já as concessões preveem investimentos a longo prazo que após o vencimento do contrato voltam a ser geridas pelo ente público.

Por fim, as parcerias público-privadas são contratos estabelecidos pelos entes públicos e empresas que têm duração de 5 a 35 anos. As PPPs mais notórias são as relacionadas à infraestrutura e possibilitam investimentos essenciais como ampliação de rodovias, construção de linhas de metrô, entre outros. No entanto, vale lembrar que as PPPs não estão limitadas a infraestrutura, podem ser aplicadas em projetos de saúde, gestão de dados, por exemplo.